O prefeito interino de Bayeux, Jefferson Kita (Cidadania), vai recorrer à Justiça para tentar impedir a eleição indireta na cidade. O pleito foi marcado para o dia 13, pela Câmara de Vereadores, para a escolha do prefeito e do vice que comandarão a cidade até 31 de dezembro. A disputa foi determinada pelo juiz Francisco Antunes, da 4ª Vara Mista de Bayeux.
Kita acusa os adversários de estarem negociando apoio com oferta de secretarias “de porteira fechada”. “É a negociação dos cargos políticos, como ocorre em todas as esferas de poder. A barganha de espaços de governo, né? Cargos, etc., o que acaba atrapalhando a gestão”, diz o gestor, alegando que poderá pedir ao governador João Azevêdo uma intervenção no município.
O calendário eleitoral estabelecido pela Câmara de Bayeux estabelece que as eleições devem ocorrer no dia 13 deste mês. A data foi estabelecida dentro dos 30 dias da vacância do cargo, ocorrida com a renúncia do prefeito Berg Lima. Como o vice-prefeito, Luiz Antônio (PSDB), havia sido cassado em 2018, o cargo ficou vago. Foi neste vácuo que Kita assumiu o cargo.
O prefeito interino defende que ele, enquanto presidente da Câmara, seja mantido no cargo até o fim do mandato. Ele é virtual candidato a prefeito nas eleições deste ano. Alega que tem feito o dever de casa na prestação dos serviços.
O que se tem para hoje, no entanto, é que o próximo prefeito será escolhido pelos 17 vereadores da Câmara Municipal. Os interessados em disputar a vaga precisam preencher as condições de elegibilidade. Ou seja, ser filiado a partido político, estar em dia com as obrigações eleitorais e ter domicílio eleitoral na cidade.
Blog do Suetoni