Transformar o Conde em DESTINO turístico é um dos pontos-chave do programa de Governo que o empresário Olavo Lisboa Macarrão, pré candidato a prefeito pelo CIDADANIA, está formatando para apresentar ao Tribunal Regional Eleitoral e ao povo do Município quando do registro da sua candidatura em setembro próximo.
“O Conde tem 57 anos de emancipação política, conta com as mais encantadoras praias do Brasil, dispõe da segunda rede hoteleira do Estado superada apenas por João Pessoa -, mas o turista faz daqui apenas PONTO. Vem e volta para desfrutar da hospitalidade da Capital, o que não é admissível e por isso precisamos mudar esse conceito oferecendo infraestrutura, excelência na prestação de serviços e inovar na parceria público privada (PPP) para gerar negócios, emprego e renda”, avisa.
O pré-candidato lamentou que atualmente mais de duas dezenas de empreendimentos hoteleiros estejam com placa de venda, exatamente pela falta de política pública que garanta a permanência do turista no Município.
Sua receita para atingir esse marco passa pela criação de um calendário anual de eventos incluindo feiras, exposições e principalmente a profissionalização das festas tradicionais de rua, como o Carnaval de Jacumã, a barqueata e eventos de verão que atraiam principalmente o público jovem, atualmente optando por outros destinos em face do descaso da atual gestão com o turismo de um modo geral.
Para ele, não é difícil em quatro ou oito anos transformar Jacumã, por exemplo, na Pipa da Paraíba, em alusão ao excepcional destino do vizinho Estado do Rio Grande do Norte, hoje internacionalmente conhecido e que atrai visitantes de todos os continentes.
As declarações de Olavo Macarrão foram dadas ontem à noite à rádio Sanhauá de João Pessoa no programa ‘Canal do Povo’, conduzido pelo multimídia Ricardo Pereira (Caco) e a participação especial, como convidado, do jornalista campinense Marcos Marinho, que tem casa no Conde e é profundo conhecedor da realidade da região.
SAÚDE E AGRICULTURA
Macarrão explicou que seu programa de Governo vai priorizar além do Turismo a Saúde e a Agricultura, setores que ele identifica também abandonados pelo Poder Público.
“Vamos fazer do Conde um polo médico, pois não se pode mais conviver com a negligência criminosa de forçar o cidadão condense e até mesmo o turista a ter que se deslocar para João Pessoa todas as vezes que necessitar da medicina”, avisou.
Macarrão ainda lamentou que o Distrito de Jacumã, por exemplo, que dobra e às vezes triplica a sua população no período de veraneio, veja fechado o seu único posto de saúde e que sequer uma ambulância fique à disposição do povo para a eventualidade de deslocamentos de pacientes à sede do Município e mesmo a João Pessoa. Também lastimou a ação da secretaria de Saúde em deixar medicamentos perderem a validade, como flagraram o crime recentemente alguns vereadores, enquanto o povo doente não tem acesso ao serviço.
A agricultura, que é hoje a principal atividade econômica do Município, rivalizando em números com o turismo, terá um olhar diferenciado no provável Governo de Macarrão, que pretende criar um Banco de Alimentos, fomentar Cooperativas de Produtores Rurais e incentivar a instalação de Indústrias Alimentícias.
“Nós vamos dar o devido valor ao produtor rural, hoje sofrendo a danosa intervenção do atravessador, que na verdade é quem fica com a maior parte dos dividendos financeiros gerados pela produção, dinheiro que acaba não circulando no Município e empobrecendo cada vez mais o homem do campo”, lastimou.
O Conde, segundo o empresário, tem uma gigantesca área agricultável, um solo extremamente fértil e homens e mulheres trabalhadores. “O que falta é visão empresarial e gestão pública e isso nós vamos implantar com eficiência a partir de janeiro de 2021”, exclamou.
O CONDE PARA SUA GENTE
No final da entrevista, em crítica explícita à atual gestora que mantém nos cargos públicos em torno de 80% de pessoas cooptadas de João Pessoa e outras localidades, Macarrão avisou que no seu provável futuro Governo a mão de obra da Prefeitura do Conde vai voltar a ter vez e voz. “Prescindir da inteligência e da força de trabalho dos nossos irmãos é burrice e muita maldade, coisa típica de quem não conhece a nossa geografia nem a realidade local e que só governa para os amigos e o próprio umbigo”, finalizou.