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Em nota, entidades reforçam papel do jornalismo na luta contra coronavírus e defendem sustentação de empregos na comunicação paraibana

Entidades representativas de profissionais e de empresas de Comunicação na Paraíba emitiram nota conjunta, nesta quarta-feira (15), reforçando o papel do jornalismo na luta contra o coronavírus e manifestando a preocupação com o cenário econômico que atinge o País, provocando instabilidade aos empreendimentos do setor e ameaçando empregos de centenas de profissionais.

Assinam a nota a Associação Paraibana de Imprensa (API), o Sindicato dos Radialistas da Paraíba, a Associação de Mídia Digital (Amidi-PB), Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap-PB) e o Sindicato das Agências de Propaganda-PB (Sinapro-PB).

Confira a nota na integra.

NOTA

NA LUTA CONTRA O CORONAVÍRUS, PAPEL DO JORNALISMO É INDISPENSÁVEL E COMUNICAÇÃO PRECISA SE MANTER DE PÉ COM EMPREGOS

O Coronavírus atingiu todos os segmentos com maior ou menor intensidade cabendo a cada um dimensionar os efeitos. Também afetada diretamente pela crise, as empresas de comunicação mantêm o papel responsável e intransferível do tratamento e veiculação das informações apuradas à sociedade.

Diante desse momento de desafio, integrantes da cadeia produtiva da comunicação paraibana se une para manifestar a sua preocupação com a instabilidade econômica do País, que também atinge diretamente essa importante indústria produtora de conteúdo geradora de conhecimento, entretenimento e formação cidadã.

Emissoras de rádio, de TV, portais, sites, agências de publicidade, de marketing digital, produtoras de áudio-visual, assessorias de imprensa, entre outros negócios da área, são geradoras de centenas de empregos diretos e indiretos na Paraíba. São elas que garantem a subsistência de famílias de um grande universo de profissionais que envolve repórteres, apresentadores, colunistas, produtores, editores, sonoplastas, iluminadores, cinegrafistas, publicitários, mídias, designers, fotógrafos.

Sem falar dos diversos outros segmentos profissionais que são contemplados com o funcionamento desses empreendimentos, que vão de recepcionista, recursos humanos, vigilantes, advogados, fonoaudiólogos, contadores, eletricistas, informática, programadores, atendimento, vendedores, técnicos, engenheiros, entre tantos outros.

A Comunicação não é uma peça isolada em si, mas parte mais visível de uma grande engrenagem presente na economia do dia a dia e que merece e reivindica igual atenção a que tem sido dispensada, com justiça, às demais categorias profissionais.

Desse modo, as entidades, abaixo discriminadas, compromissadas com o direito à informação, consagrado na nossa Constituição Federal, com a democratização dos meios, e defensoras da importância dos veículos de comunicação como fortalecedoras da democracia na sociedade, perfilam-se também na defesa da auto sustentação dos veículos e sobrevivência dos seus agentes e trabalhadores.

Ressaltamos que se faz urgente invocar como indispensável a manutenção dos investimentos privados e públicos na cadeia produtiva do jornalismo e da comunicação (rádios, TVs, portais, sites, agências de publicidade, marketing digital, produtoras de áudio-visual, assessorias de imprensa, entre outros), principalmente no tocante aos organismos públicos, estes com a tarefa ainda mais coletiva de manter em evidência serviços essenciais e campanhas de conscientização.

O contrário disso significa, na prática, insensibilidade e a desidratação letal de uma estrutura composta por homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, que – por dever de ofício e convicção cidadã – tem se arriscado e se feito parceiro indispensável na guerra contra essa terrível pandemia que ameaça saúde, empregos e renda.

Associação Paraibana de Imprensa (API)
Sindicato dos Radialistas da Paraíba
Associação de Mídia Digital (Amidi-PB)
Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap-PB)
Sindicato das Agências de Propaganda-PB (Sinapro-PB)

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