A prefeita de Conde, Márcia Lucena (PSB), usou novamente as redes sociais, neste fim de semana, desta vez para explicar a festa promovida na casa dela, no sábado (7), que ficou conhecida como “festa da tornozeleira”, já que os participantes usaram uma réplica da tornozeleira eletrônica. A prefeita negou que o ato simbólico represente afronta à justiça. De acordo com Márcia, o gesto simboliza a cumplicidade, amor e acolhida dos amigos nesse momento difícil em que a gestora enfrenta.
“O mesmo sentimento de amor e amizade aconteceu ontem a noite (sábado) em minha casa: recebemos um presente de Escurinho, Ester, Titá Moura, Júnior Espínola, Guga e Glaucia Lima. Vieram tocar pra nós. Não foi “a festa da tornozeleira ” como alguém disse em um blog carregado de veneno, mentiras e notícias equivocadas. Não tinha nenhuma relação com o dia internacional da mulher como mentiu o blogueiro. Foi um abraço para mim e para minha família, dado por amigos de longos anos”, afirmou.
Confira a postagem da prefeita de Conde:
Hoje acordei com mulheres cantando em minha porta. Trazendo amor, cumplicidade…
O que tem feito as pessoas virem ao meu encontro e até usarem “simbólicas tornozeleiras” não é o desaforo, o desacato! É o aconchego, a acolhida, a cumplicidade nos sentimentos e nos momentos difíceis. É isso que elas querem expressar! Nunca pedi pra ninguém fazer isso, mas não posso impedir que se expressem da forma que quiserem e agradeço por isso!
O mesmo sentimento de amor e amizade aconteceu ontem a noite em minha casa: recebemos um presente de Escurinho, Ester, Titá Moura, Júnior Espínola, Guga e Glaucia Lima. Vieram tocar pra nós!
Não foi “a festa da tornozeleira ” como alguém disse em um blog carregado de veneno, mentiras e notícias equivocadas. Não tinha nenhuma relação com o dia internacional da mulher como mentiu o blogueiro. Foi um abraço para mim e para minha família, dado por amigos de longos anos!
Algumas pessoas não têm ideia do que é ter amigos e distorcem os bons sentimentos, buscando encontrar nas atitudes das pessoas as limitações que conhecem.
Mas eu sei o que é ter amigos! E isso tem ficado cada vez mais claro pra mim: a importância de ter amigos!
Não estou usando a tornozeleira sozinha, todos na minha família estão – a que meu pai e minha mãe colocaram foi um símbolo apenas de que minhas limitações são as limitações vividas por todos que me amam. Uma coisa íntima como o amor!
Tenho família, tenho amigos e amigas.
Ontem foram Escurinho e os nossos companheiros, hoje foram 40 mulheres que trabalham e convivem comigo, cantando, me trazendo rosas e o café da manhã e assim tem sido meus dias… não estou só.
Não tenho motivos para ter vergonha dessa tornozeleira. Não preciso ficar em casa, usar calças e saias compridas na tentativa de esconder o que todo mundo já sabe. A vergonha não é minha!
Estou vivendo minha vida, respeitando as determinações da justiça com todo cuidado. Acredito e respeito a justiça e nela espero! Tenho esperança! A justiça não me impediu de trabalhar e de fazer as minhas obrigações de prefeita. É só isso que tenho feito!
Vou trabalhar no mesmo ritmo que sempre trabalhei, adaptando os horários para cumprir as cautelares que me foram impostas e faço isso com muita tranquilidade, sem sofrimento, pois maior é o que temos por fazer para que o Conde e a vida de todos nós siga melhorando de forma mais justa e mais digna!
O resto é a maledicência de alguns que certamente abrirão mão de sua própria vida, suas responsabilidades profissionais decentes (?) para, de forma indecente, seguir se ocupando da minha!
Vamos juntos então!