O grupo oposicionista da cidade de São Bento, no Sertão paraibano, rebateu as acusações feitas pelo prefeito da cidade, Jarques Lúcio, que em ano eleitoral e com supostas intenções de tentar ludibriar a população, foi à imprensa tecer inverdades sobre recursos destinados a construção do Hospital Regional de São Bento.
De acordo com os integrantes da oposição, Jarques estaria tentando tirar o foco para a falta de obras na cidade, seu descompromisso com a Saúde e ineficiência da gestão, criando um factoide e atacando aquele que mais fez pela cidade, o deputado estadual Galego Souza.
Por meio de nota, os líderes oposicionistas revelaram que a prefeitura tem na atualidade funcionários fantasmas, sobretudo no caso específico, pessoas ligadas a mídia do município, que em troca de nomeações na prefeitura realizam um jornalismo parcial:
Os sites SÃO BENTO EM FOCO (saobentoemfoco.com.br) E MAIS SÃO BENTO (maissaobento.com.br) são alimentados por Franciso Nadjan e Zequinha, respectivamente. O primeiro, recebe um salário mensal de R$ 1.950,00 reais como se fosse Gerente CC-1 da prefeitura, porém todos sabemos que ele não presta nenhum serviço para a população municipal, sendo pago com recursos públicos para bajular e enaltecer o gestor em seu site e nas suas redes sociais. O segundo, é servidor público municipal concursado no cargo de Agente de Portaria. Como remuneração pelo cargo que ocupa recebia, até Janeiro de 2019, a quantia de R$ 1.147,00 REAIS, passando a receber, a partir de Fevereiro de 2019, a quantia de R$ 1.647,00 REAIS. Trata-se de um aumento remuneratório significativo, não extensível aos demais ocupantes do mesmo cargo, nem ao restante dos servidores municipais (aumento redondo de R$ 500,00).
A rádio solidária FM (87,9) recebeu do gestor municipal, no ano de 2019, a quantia de R$ 17.000,00 REAIS, embora seja uma emissora comunitária que deveria informar à população municipal sem nenhuma influência de índole partidária. Emissora essa que conta em sua grade, agora, com um programa da gestão municipal, bem como programas pagos que são apresentados por jornalistas de botequim (fim de semana) pagos com recursos públicos para dar visibilidade ao prefeito invisível.
Em um determinado programa, além do já citado zequinha, encontra-se IORDAN, que recebe uma quantia mensal da prefeitura como se prestasse sempre os mesmos serviços, na mesma qualidade e quantidade. Recebe sempre R$ 2.120,00 Reais como se prestasse serviço de técnico de manutenção e inspeção da secretaria municipal de infraestrutura, quando qualquer cidadão sabe onde é o seu verdadeiro local de trabalho.
Na mesma emissora, ainda temos Jô Santana, que recebe a quantia de R$ 1.498,00 REAIS e apresenta um programa pela manhã, em pleno horário de expediente na prefeitura, local em que deveria estar.
Isso sem contar outros assessores de imprensa e os mais de R$ 100 mil reais gastos em publicidade com a empresa Sala 10 COMUNICAÇÕES.
A nota ainda traz prints dos recursos conquistados e deixados pelo então prefeito e atual deputado Galego Souza para que as obras do Hospital pudessem prosseguir.
Nas duas gestões do deputado Galego Souza foram efetuadas apenas essas duas transferências de recursos para conclusão do hospital, nos meses de JULHO e NOVEMBRO de 2010, no total de R$ 1.549.762,00 (hum milhão quinhentos e quarenta e nove mil setecentos e sessenta e dois reais).
No período de sua gestão, o deputado Galego Souza foi responsável pelo destravamento e retomada das obras do hospital, só paralisadas em razão de denúncias infundadas de cunho eleitoreiro. Nesse período, ao contrário do que alega o gestor municipal em reportagem patrocinada em um dos sites pagos com recursos públicos para propagar suas inverdades, anteriormente mencionado, Galego Souza utilizou os recursos públicos que possuía para pagar a empreiteira responsável pelas obras, efetuando, entre 2010/2011, os seguintes empenhos, conforme demonstrativo do sagres, continua a nota.