O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB), entrou em contato com o Blog do Anderson Soares, nesta segunda-feira (13), para contestar trecho da delação premiada da ex-secretária de Administração do Estado, Livânia Farias, no qual a delatora afirmou que o deputado recebeu propina da Cruz Vermelha em troca do apoio aos projetos do Governo do Estado na Assembleia Legislativa.
EXCLUSIVO: Livânia revela pagamento de propina com dinheiro da Cruz Vermelha para comprar apoio de deputados na ALPB
Galdino apontou inconsistência na delação de Livânia, já que em 2013, período em que foi paga a propina para os deputados, ele ocupava a Secretaria de Governo da Paraíba. “Ela disse que o pagamento era para votar matérias a favor do governo, mas eu não estava na Assembleia Legislativa. Nessa época, eu era secretário de Estado”, argumentou.
O presidente da ALPB revelou ainda, que de fato, esteve apenas vez no escritório do empresário Roberto Santiago para discutir eleição da Mesa Diretora da Assembleia. “Fui a pedido de Rômulo Gouveia para conversar sobre a eleição da Mesa da ALPB. Eles queriam que eu apoiasse o candidato do governo, mas deixei claro o meu compromisso com a candidatura de Ricardo Marcelo. Se ela (Livânia) disse que eu pagava dinheiro no escritório, basta pegar o circuito interno da câmeras”, finalizou.
Nota
Parte da imprensa paraibana divulgou nesta segunda-feira, 13, trecho da delação da ex-secretária Livânia Farias, onde ela relata que entre os anos de 2013 e 2014, em legislatura passada, teriam sido realizados repasses financeiros a deputados para votação em matérias a favor do governo.
O deputado Adriano Galdino, diante da citação do seu nome, vem a público:
1. Esclarecer que entre os anos 2012 e 2014 estava licenciado do mandato de deputado estadual atuando como secretário de Governo, ou seja, sem participar dos debates e votações na Assembleia Legislativa.
2. O deputado destaca ainda que defende o trabalho do Ministério Público em toda e qualquer investigação, se coloca a disposição das autoridades, mas reafirma que o instrumento da delação por si só não pode ser considerado prova
Adriano Galdino
Deputado Estadual