Nas redes sociais, o deputado federal Julian Lemos, do PSL da Paraíba, usou sua página no Instagram para sair em defesa do ministro da justiça, Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato. O parlamentar ressalta que sem Moro, a operação não teria tido o êxito que teve e que, portanto, o ex-magistrado merece o crédito.
Em outro ponto, o parlamentar se contrapõe ao projeto que prevê penalidades a juízes.
“Pessoal, me dou a liberdade de ser contrário à esse dispositivo esdrúxulo. Aliás, não só eu, são diversas sensatas pessoas que são contrários como o próprio Ministro MORO já se reportou pela imprensa, como contrário ao dispositivo. Porque sou contrário, sou traidor? O Ministro MORO por ser um sábio e tecnicamente preparado p/ ser contrário é traidor? Se for, eu sou traidor”, disse.
Julian finaliza lembrando que se mantém favorável às pautas do Governo Bolsonaro, mas ressalta que também terá coragem para divergir quando julgar necessário.
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Aos que não põe a emoção acima da razão.
Diz a Bíblia que: é melhor ouvir a repreensão, ou, o conselho de um sábio, do que o elogio de um tolo.
Hoje me reporto à sanção de parte do projeto anticrime, no que tange ao juiz de garantias.
O que seria o juiz de garantias? O juiz garantias, em tese, seria um juiz que acompanha a parte investigativa do processo, todavia, não pode sentenciar. Ou seja, em todos processo criminal, haverá, pelo projeto, um juiz que acompanha a investigação e outro faria a instrução e julgamento.
Pessoal, me dou a liberdade de ser contrário à esse dispositivo esdrúxulo. Aliás, não só eu, são diversas sensatas pessoas que são contrários como o próprio Ministro MORO já se reportou pela imprensa, como contrário ao dispositivo.
Porque sou contrário, sou traidor?
O Ministro MORO por ser um sábio e tecnicamente preparado p/ ser contrário é traidor?
Se for, eu sou traidor.
A melhor doutrina jurídica diz que sentença, vem de sentir. A própria operação Lava Jato teria sido um fracasso ou não teria obtidos os resultados que tiveram se o juiz MORO a época não tivesse conduzido o processo desde a investigação até a sentença final; isso é óbvio, isso é fato.
Se trouxermos para a nossa realidade, a PB, por ex, sequer dispõe de um juiz para cada comarca, quiçá, ter um juiz de garantias e outra para instruir e julgar o processo.
No mais, há uma inconstitucionalidade formal, pois a constituição federal dispõe no seu Art. 93 que leis que disporão da organização da magistratura, deve ser de iniciativa do Supremo Tribunal Federal.
Portanto, irei sempre acompanhar o governo nas pautas que são positivas para o país, mas terei a liberdade de opinar contrário as pautas ou projetos que de qualquer forma seja um entrave para o Brasil.
Embora com avanços, nada está de acordo com esses vetos com o discurso de mudar esse país como foi dito no combate a corrupção sistemica, triste dia.
Brasil acima de tudo e Deus e acima de todos.