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Em tom arrogante, Ricardo diz: “Meu governo não terminou em 2018 e deve entrar por 2020 inteiro”

Isolado politicamente e sem discurso, o ex-governador, Ricardo Coutinho (PSB), tenta polarizar um debate infrutífero e egocêntrico com o governador João Azevêdo. Distante dos grandes debates nacionais que se propôs a fazer ao assumir a Fundação João Mangabeira, braço político do PSB, o ex-governador decidiu  se apequenar no debate narcisista e patrimonialista sobre a coisa pública.

Num rompante desnecessário de arrogância, Ricardo usou as redes sociais para pontuar que “meu governo de 2018 ainda não terminou e deve entrar por 2020 inteiro. Isso porque deixei 120 obras em andamento e são muitas delas que vemos serem inauguradas até os dias atuais. Fizemos um governo que até hoje pauta o progresso do nosso Estado”, postou. A mensagem de Ricardo se encaixa, perfeitamente,  no conceito que a psicanálise  denomina de ego exagerado, ou seja, a necessidade que alguns sujeitos têm de estar em evidência para ter suas qualidades reforçadas a todo o momento, o que pode desencadear uma manifestação neurótica de se destacar diante dos outros, para ser respeitado, aprovado e enaltecido. A necessidade de autoafirmação.

Ricardo chegou a cometer o delírio de demonstrar descontentamento com João Azevêdo pelo fato do governador inaugurar as obras iniciadas na gestão anterior. Novamente, volta a pontuar que as obras do seu governo pautam a atual administração. Ora, estranho seria o atual governador abandonasse obras públicas iniciadas na gestão passada, já que a ideia vendida ao eleitor, na campanha eleitoral, foi de continuidade do governo, coisa que João se propôs a fazer de forma integral. Talvez, o ex-governador tenha confundido continuidade do modelo de gestão com o terceiro mandato. Daí a frustração que só Freud e a Operação Calvário explicam.

 

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