“O traído fui eu. Foi o presidente quem disse que eu não seria apenas um deputado. Foi ele quem disse que eu ia governar com ele. Ele falou isso aqui (na Paraíba). Não tenho perfil para traidor e apoiarei o presidente até o último dia”. Foi com essas palavras que o deputado federal, Julian Lemos (PSL), rebateu as acusações de traição por não ter assinado a lista de apoio de Eduardo Bolsonaro (PSL) para liderança do partido na Câmara dos Deputados.
Em entrevista ao Correio Debate, da Rádio Correio FM, o deputado reafirmou lealdade ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e lamentou que os filhos tenham, em tão pouco tempo, o afastado do presidente. Lemos voltou a destacar que está sendo vítima de ataques nas redes sociais por grupos radicais de direita e ressaltou o histórico de lealdade e cumplicidade com Bolsonaro.
“Eu andei com o meu presidente durante quatro anos por esse Brasil. Os filhos nunca estiveram presentes, exceto em algumas viagens pontuais. Isso numa época em que Bolsonaro era desacreditado e eu era acusado de ser doido por acompanhar outro doido. Apostei nele porque sei do homem que ele é. Depois que ele é eu nós elegemos começaram os ciúme é ciúme de homem é o pior que tem. Reafirmo que não há perigo de ser desleal com meu presidente, mas não sou obrigado a lamber as notas dos filhos dele”, disse Julian.