A “demora” do governador João Azevêdo em decidir seu futuro partidário, após intervenção da Direção Nacional do PSB no Diretório Estadual tem algumas motivações. A primeira é que João não é candidato em 2020 e portanto, não tem pressa em deixar a sigla.
A segunda, mais estratégica, é que aliados do governador esperam que o partido “caia no colo” de Azevêdo. Há expectativa que fatos novos que podem trazer desdobramentos internos no PSB. “Esses fatos podem devolver o comando do partido ao grupo de João”, disse uma fonte sem especificá-los.
Nessa segunda-feira (23), o governador se reuniu com representantes de cinco partidos de esquerda: PT, PCDOB, Rede, PMN e PDT, em um hotel da capital. João revelou mágoa com Ricardo Coutinho e a intenção de permanecer no PSB, com o comando da legenda.