Dois pesos, duas medidas. É assim que tem agido a Direção Nacional do PSB. Na Paraíba, o Diretório Estadual foi dissolvido sob argumentos defendidos pelos aliados do ex-governador Ricardo Coutinho – a exemplo das deputadas estaduais, Cida Ramos e Estela Bezerra – de que seria incompatível Edvaldo Rosas acumular a Presidência da legenda e a Secretaria Chefe de Governo. Segundo os “girassóis raiz”, o cargo de presidente de partido exige dedicação, exclusiva, principalmente em ano pré-eleitoral.
Depois de uma rápida pesquisa, o Blog do Anderson Soares descobriu que no vizinho Estado de Pernambuco, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, também é secretário de Desenvolvimento Social do governo de Paulo Câmara (PSB), conforme se constata na matéria do Portal Folha de Pernambuco.
Diante do fato exposto, será que Carlos Siqueira usará a mesma lógica aplica na Paraíba para intervir no Diretório Pernambucano? Será que Paulo Câmara também está errado, igual a João Azevêdo, em nomear o presidente de seu partido para um cargo no governo? Por que só Edvaldo Rosas não pode ser secretário de Estado e presidente do PSB? Com a palavra, Ricardo, seus aliados e a Executiva Nacional do PSB.