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Operação Calvário: Gilberto Carneiro e Maria Laura participam de uma organização criminosa que atua há onze anos na PB, diz juiz em decisão

O ex-procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro, tornou-se réu pela segunda vez, agora em ação da operação Calvário. A decisão foi proferida pelo juiz Adilson Fabrício Gomes Filho após análise dos documentos protocolados pelo Ministério Público, vide Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Na mesma sentença, o magistrado também optou pela soltura da ex-servidora da PGE, Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro, acusada de ter atuado como arrecadadora de propinas para agentes públicos do governo durante as gestões do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).

Segundo o magistrado “os dois fazem parte de uma organização criminosa que atua, há pelo menos onze anos, no Governo da Paraíba”.

Gilberto passa à condição de réu em duas ações. Na primeira, sob a acusação de falsificação de documentos, dentro do escândalo conhecido com o caso Desk. Agora, torna-se réu no âmbito da Operação Calvário, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

A denúncia foi protocolada na semana passada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB) no âmbito da operação Calvário.

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