O deputado federal, Julian Lemos (PSL) mostrou descontentamento em relação às discussões sobre aumento do fundo partidário para as agremiações políticas. O parlamentar usou as redes sociais para declarar que falar o aumento do fundo em meio à crise financeira pela qual o país enfrenta, é um insulto à sociedade e já se posicionou contrário ao projeto, caso a matéria chegue ao plenário da Câmara Federal.
“Em meio a crise que vivemos em nosso país, em pleno contingenciamento de recursos falar em aumento do fundo partidário é um insulto a todos nós brasileiros, se for para a Câmara não terá meu voto, o fundo partidário tem como ponto principal “ainda”, equilibrar e proporcionar o mínimo de candidaturas com estrutura para serem competitivas diante de um sistema aparelhado como todos sabemos, daí propor um aumento é um insulto, sou contra”, disse.
Julian Lemos disse que o valor do fundo partidário, que passaria de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,7 bilhões, deveria ser melhor utilizado. Ele defende que os recursos sejam usados na saúde, educação e segurança pública. “Com R$ 3,7 milhões do fundo partidário poderíamos investir em 5.580 mil postos de saúde, 19 mil ônibus escolares, 35 mil viaturas e 600 mil armas para polícia”, defendeu o parlamentar.
O acréscimo de 2 bilhões de reais terá como origem recursos públicos do Orçamento da União. A previsão de aumento está no parecer do deputado Cacá Leão (PP-BA), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Ele incluiu no texto do projeto a autorização de destinação de até 0,44% da receita corrente líquida prevista para este ano para o fundo eleitoral em 2020.