A defesa do empresário Roberto Santiago, preso na Operação Xeque-Mate, no dia 22 de março, impetrou Habeas Corpus, solicitando a substituição da prisão preventiva em domiciliar. Os advogados alegam que Santiago sofre de doença pulmonar crônica que necessita de sessões semanais de fisioterapia e natação.
Os argumentos elencados pela defesa, no entanto, não foram acatados pelo Tribunal de Justiça da Paraíba nem pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Félix Fischer é muito menos pelo Ministério Público Federal, que na quarta-feira (5), emitiu parecer contrário à soltura de Roberto Santiago.
Com o parecer do MPF, o pleno do STJ deve julgar até o final do mês a liminar do ministro Félix Fischer, que negou Habeas Corpus ao empresário. A expectativa não é boa para Santiago, já que o ministro do STJ é conhecido pela dureza em suas decisões. Ele negou todos Habeas Corpus impetrados pela defesa do ex-presidente Lula.
Roberto Santiago foi apontado em depoimentos, durante as investigações como o responsável pelos pagamentos que resultaram na compra do mandato do ex-prefeito Luceninha, em Cabedelo. O gestor renunciou ao cargo, em 2013, abrindo caminho para o agora também ex-prefeito Leto Viana (PRP) assumir o cargo de prefeito, que era o vice de Luceninha.