Uma noite mágica abriu o mês de dezembro no Parque da Lagoa, em João Pessoa, com o concerto de encerramento do 6º Festival Internacional de Música Clássica. O maestro João Carlos Martins fechou ‘com chave de ouro’ a edição 2018 regendo a Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP). Beethoven, Bach, The Beatles foram parte da trilha sonora que emocionou o público. Para o prefeito Luciano Cartaxo, o sucesso do Festival mostra que João Pessoa, a Cidade Criativa da Unesco, se consolida na área das artes e já é referência no calendário nacional de eventos da música clássica.
“Mais uma belíssima apresentação que entra para a história do Festival de Música Clássica. Nossa orquestra deu um show ao lado do maestro João Carlos Martins e João Pessoa, mais uma vez, mostrou que a música clássica está presente e forte na cidade. Foi uma semana intensa de eventos, apresentações e muita emoção para quem assistiu e para quem se apresentou. Já estão todos convidados para no próximo ano, estarem presentes novamente na 7ª edição do Festival”, afirmou o prefeito Luciano Cartaxo.
Durante toda esta semana, 20 concertos com a participação de renomados músicos conhecidos em âmbito nacional e internacional, se apresentaram nas Igrejas mais tradicionais do Centro Histórico da Capital, além de masterclasses gratuitas, ministradas por grandes nomes da música no mundo. O Festival é realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Fundação Cultural (Funjope).
“É uma emoção estar me apresentando com esta orquestra maravilhosa e nesta cidade também maravilhosa, com uma Prefeitura excepcional, que preserva a música e as artes como poucas outras cidades do País. João Pessoa já faz parte do universo das artes. Tenho muito orgulho de estar aqui e quando vejo uma sessão como esta, onde estão presentes prefeito e secretários, vejo como as artes têm um lugar especial nesta cidade”, afirmou o maestro João Carlos Martins.
O maestro ocupa um lugar ímpar no cenário musical brasileiro, tendo sido considerado um dos maiores intérpretes de Bach do século XX pela crítica internacional, do qual registrou a obra completa para teclado. Suas gravações estiveram muitas vezes entre as mais vendidas e jornais como New York Times, Washington Post e Los Angeles Times sempre dedicaram reportagens entusiasmadas pela sua personalidade artística.
João Carlos Martins é o único músico brasileiro que teve a sua vida registrada por cineastas europeus por duas vezes, com “Die Martin’s Passion”, uma co-produção franco-alemã dirigida por Irene Langman, , e “Revêrie” dos cineastas belgas Johan Kenivé e Tim Herman.