Um novo capítulo do caso dos “dados obscuros” do Hospital Napoleão Laureano vem à tona. Após receber denúncia, a Delegacia de Defraudações e Falsificações, em João Pessoa, abiu inquérito policial para investigar falsificações de assinaturas e documentos, além de irregularidades supostamente praticadas pelos dirigentes da Fundação.
Segundo a denúncia, funcionários da Fundação teriam sendo coagidos a assinar uma “autorizações” para descontos mensais em seus salários, cujo valores arrecadados seriam revertidos em favor do próprio hospital, um flagrante ao princípio da moralidade administrativa, com base no artigo 37 da Constituição Federal.
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Ainda segundo a denúncia, ao tomarem conhecimento do inquérito policial, para se verem livres da responsabilidade, diretores da Fundação Hospital Napoleão Laureano chegaram a “fraudar documentos e falsificar assinaturas”. “A voo de pássaro, este documento, revela uma grosseira fraude. Verifica-se que a letra do teor da “convocação” difere da letra da “data e do nome” do requerente, e que somente foi recepcionada pelo senhor Ozias Arruda de Assis Neto, vice-diretor da instituição, sobrinho do senhor Antônio Carneiro Arnaud”, diz a denúncia.
Diante da denúncia, foram intimados a prestar depoimento à autoridade policial o gerente de recursos humanos do Hospital Fundação Napoleão Laureano, Arthur Leônidas de Medeiros Neto, que conformou que os descontos na folha de pessoal foram implantados por ordem da diretoria geral do hospital, o diretor administrativo, Marcelo de Oliveira Araújo, que afirmou que a implantação dos descontos teve início no mês de junho de 2017, e a assistente executiva, Jaidey Bezerra de Brito, que confirmou todas as informações prestadas pelo diretor administrativo do hospital.
A investigação segue em curso, novos depoimento devem ser colhidos e provas captadas pela Delegacia de Defraudações e Falsificações. Atualmente, a Fundação Hospital Napoleão Laureano está sob o comando do diretor-presidente da fundação, médico Antônio Carneiro Arnaud.
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