Credibilidade se constrói com coerência entre o que se diz e o que se faz. Uma das principais promessas da campanha passada da atual gestão era que o presidente Paulo Maia não iria concorrer à reeleição. Não é o que vimos. A incoerência é tamanha que o candidato foi o primeiro a registrar chapa para disputar o corrente processo eleitoral.
Durante entrevistas depois de eleito, Paulo Maia ressaltou que, num país como o nosso, alguns fantasmas rondam a reeleição, como o continuísmo e uso da máquina associados à formação de um processo de poder. “Eu por natureza pessoal e por compromissos assumidos quero colocar o fim da reeleição. Acredito que isso é salutar, é importante. Essa é uma posição que já assumi. E esses três anos à frente da Ordem é meu contributo para a advocacia. Entendo que a instituição deve se moldar a uma nova realidade política”, disse o candidato da chapa 1.
“O principal desejo da categoria hoje é o de mudança. Vamos construir uma nova administração, com uma gestão aberta e democrática. Vamos fazer um trabalho de credibilidade e com independência. A ordem é de todos nós e não vamos servir a interesses pessoais. Convoco a todos que acreditam nessa mudança”, disse Asfóra