O atual governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, declarou em entrevista na manhã desta sexta-feira (30) que sua atuação no próximo governo, comandado por João Azevêdo, será a de conselheiro. À rádio BandNews, Ricardo comentou que sua cabeça funciona de forma diferente e não possui tanto interesse em cargos políticos.
“Se o cargo para mim fosse a coisa mais importante na vida, eu teria saído do Governo, seria candidato ao senado e provavelmente, diziam as pesquisas e algumas análises, teria o mandato de oito anos como senador”, comentou o governador.
Ele destacou que cumprirá o papel de militante político e estará disponível ao novo governador. “Meu papel será de, no momento que o governador João Azevêdo achar que precisa de uma opinião, não que ela seja certa ou errada, mas uma opinião apenas para que ele possa analisar qualquer coisa, como eu tenho pessoas que eu chamo, no momento que ele achar que uma opinião minha tem valor, ele me chame”, afirmou o governador.
Ricardo ainda reconheceu a sua importância no projeto político que elegeu João Azevêdo. “Eu sei mais ou menos o meu tamanho nisso tudo e acho que a Paraíba terá um grande governador, um cara centrado, focado, acostumado a fazer projeções, acostumado a trabalhar com metodologia”, comentou.
Além de destacar o seu papel no próximo governo, Ricardo também antecipou que João Azevêdo deverá implantar um sistema de governança logo no início de 2019. Ele afirmou que o sistema foi todo montado, mas não foi possível fazer a sua execução por causa do advento da crise. A intenção de João Azevêdo, segundo Ricardo Coutinho, é auto exigir do próprio governo. Ele afirmou que “eu não pude fazer aquilo que era fundamental, que era governar em função do futuro. O que nós vamos implantar aqui é exatamente governar em função das projeções do futuro”.
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