Foi necessário chegar o período eleitoral para que os advogados e as advogadas que fazem parte da OAB Seccional Paraíba tivessem algum conhecimento do que é feito com a receita da Ordem, dinheiro que vem das anuidades pagas por cada um. Num ato que reflete o grande desejo de mudança, a Chapa 2 Nova OAB, abriu a “Caixa Preta” e mostrou que a realidade é bem diferente do discurso de transparência tão defendido pela atual gestão. Para se ter uma ideia, em 2016, só com passagens aéreas, gastou-se quase R$ 90 mil.
“O Portal da Transparência até poucos dias não tinha nada referente aos gastos em 2018, e mesmo agora, não se pode saber quais são os beneficiários dos gastos nem os critérios para seleção dos fornecedores ou funcionários, por exemplo. Nós, advogados paraibanos, não sabemos quem são as pessoas contratadas, como se chegou até elas. Em suma, não sabemos o que é feito com o dinheiro de nossas anuidades”, afirmou o candidato a presidente Sheyner Asfóra.
Diante de algo tão preocupante, um dos primeiros compromissos da futura gestão é o estabelecimento de critérios absolutamente transparentes para toda e qualquer despesa da OAB-PB e com total abertura para a fiscalização e o controle por parte dos advogados e advogadas. “Diferente do que disse o Presidente Paulo Maia em nota enviada à imprensa, nós conhecemos o funcionamento da entidade de tal forma que temos absoluta certeza que não é da forma feita pela atual gestão, que teremos uma OAB para todos”, disse Asfóra.