O deputado estadual Bruno Cunha Lima (SD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba, nesta terça-feira (30), para falar sobre o resultado das eleições e destacou que quem foi derrotado nas urnas não deve fazer resistência e sim oposição, colaborando com o processo democrático. “Fui eleito para estar na oposição pelos últimos quatro anos e nem por isso fiz resistência. Resistência quem faz é o movimento oposicionista em Cuba e na Venezuela, que fazem resistência a governos ditatoriais, mas nós temos uma democracia vigente em nosso país e não se faz resistência, se faz oposição”, disse.
O parlamentar citou a frase do ministro Luís Roberto Barroso: “A democracia não é um regime de governo de consensos, ela é um regime em que a divergência é absolvida institucionalmente e as pessoas têm respeito por quem pensa diferentemente”. Bruno afirmou que existe no regime democrático o governo é construído pela maioria que o elege e que é preciso respeitar o que foi decidido pela maioria.
Bruno afirmou que os eleitores deram um recado claro nas urnas de que querem mudança. Ele disse que não é possível que a classe política permaneça inerte, inalterada, cega e surda diante da claríssima demonstração. “Não foi apenas a eleição de Jair Bolsonaro, a de Romeu Zema em Minas Gerais, a de Wilson Witzel no Rio de Janeiro e de um novato no Amazonas. Foi a demonstração, a ânsia pela mudança de um País que quer mudança, que em muitos casos ainda não sabe como mudar, mas que sabe claramente o que não quer: estruturas de poder corruptas e um sistema que privilegia a corrupção e os corruptores, como no caso do PT e afins”, afirmou.