A ameaça de cortes orçamentários na Educação é motivo de preocupação para muitos brasileiros, por isso, o candidato à Câmara Federal, Eitel Santiago, defende o papel intermediador do Legislativo, na relação entre a academia e o Executivo. Eitel avalia que é necessário fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão nas instituições de ensino superior, com vistas à elaboração de projetos em ciência e tecnologia que possibilitem o desenvolvimento nacional.
“Os parlamentares devem auxiliar na absorção de propostas que melhorem as políticas públicas oferecidas à população, e nas universidades surgem muitas ideias”, defende. Este ano, um ofício enviado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ao Ministério da Educação (MEC) fez um alerta de que os cortes para o ano de 2019 podem levar ao cancelamento de mais de 93 mil bolsas de pós-graduação no país.
Outra consequência seria o fim de 105 mil bolsas relacionadas ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), ao Programa de Residência Pedagógica e ao Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). Também poderia ser interrompido, segundo a Capes, o funcionamento do Sistema Universidade Aberta (UAB) e dos mestrados profissionais destinados a docentes da educação básica, afetando mais de 245 mil beneficiados, entre professores e alunos.
“Mesmo que esta possibilidade tenha sido desmentida pelo MEC, é necessário que se constate a falta de prioridade do governo brasileiro com a Educação. Sem prejuízo do essencial investimento em educação técnica e profissionalizante, não se pode olvidar da aplicação de recursos sobre o ensino, a pesquisa e a extensão nas universidades”, avaliou Eitel, que também é professor na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e conhece de perto essa realidade.