Os detentos da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, tiveram a oportunidade de sair pela porta da frente durante ação criminosa ocorrida nesta última segunda-feira (10), em que um grupo de 20 pessoas explodiram o portão principal do órgão que seria o mais seguro da Paraíba. De acordo com a Secretaria de Segurança do Estado, um total de 92 pessoas fugiu.
Entre os fugitivos, estão três elementos condenados pelo assassinato de Bruno Ernesto, utilizando arma e munição do Governo do Estado da Paraíba. A informação foi divulgada por Marcelo Gervásio e Wagner Falcão, ambos representantes de Associaçãoes de Agentes Penitenciários, durante o programa Intrometidos, na noite de ontem (10).
Bruno Ernesto era funcionário da Prefeitura Municipal de João Pessoa e atuava no setor de informática e tecnologia, no cargo de diretor de Infraestrutura e Suporte, durante a implantação do Projeto Jampa Digital. Bruno Ernesto era uma das pessoas que tinha informação sobre as irregularidades cometidas na época do projeto.
Misteriosamente sequestrado, Bruno foi colocado na mala de um carro e assassinado com dois tiros, um deles atingiu a nuca, em uma área da zona sul da capital paraibana. O crime ocorreu no dia 7 de fevereiro de 2012 e anos depois a família conseguiu descobrir, por meio de uma investigação paralela, que a arma e as munições utilizadas no crime que matou Bruno Ernesto eram do Governo do Estado da Paraíba.
O caso gerou Inquérito no Superior Tribunal de Justiça. Porém, poucas são as informações, pois tramita em segredo de justiça.