Nunca antes na história da Paraíba se viu cenas tão aterrorizantes como as que tem sido divulgadas nos últimos dias. Uma sequência de fatos que deixa toda a população apavorada. Esse é o sentimento da sociaedade paraibana, sem exageros. O terror tomou conta das mentes, emocões e sentimentos dos pessoenses e paraibanos. A ação e atrevimento dos bandidos ultrapassaram todos os limites, até mesmo os inimagináveis.
Semana passada, um marginal afrontou as forças de segurança pública ao cometer latrocínio contra um militar no quartel, em Mangabeira, o que deixou a população chocada. O fato por si só escancarou as fragilidades e impotência dos nossos agentes de segurança diante do ímpeto desenfreado e destemido dos criminosos. Não sabíamos nem imaginaríamos que, uma semana depois, o pior estava por vir. A explosão e fuga dos detentos do PB1 implode qualquer arrogância de um governo que insiste, no discurso, através de números que não simbolizam o sentimento de segurança da população, que a violência na Paraíba está controlada.
Após a morte do policial, o governo tratou de divulgar números de uma pesquisa revelando a redução dos assassinatos no estado. Sem entrar no mérito dos dados, uma atitude no mínimo, insensível e desrespeitosa do governo diante da dor, do sofrimento e da perda de policial. Não se ver o Estado se incomodar diante dos fatos, pelo contrário, tenta desmistificar a realidade com tabelas e estatísticas que não convencem.
Os bandidos zombam dos dados do governo. Os marginais desmoralizam um governo que prometeu reduzir a violência em seis meses. Ao atirar na sede da Acadepol e atingir mais um policial, os criminosos ferem de morte o Estado. Eles aniquilam o discurao de que o policial está bem aparelhado, quando agem com instrumentos de guerra e deixam a força de segurança sem nenhuma capacidade de reação. Eles provaram que ganharam a guerra e resta à população pedir, apenas, a proteção divina porque se depender desse governo, a única estratégia como resposta, é apresentação de dados esquizofrênicos de que a curva ascendente da violência está em decadência. Algo distoante do que pensa e sente o paraibano.