A fuga de mais de cem presos, na madrugada desta segunda-feira(10), da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1), em João Pessoa, expôs a falta de uma política de segurança eficaz na Paraíba, na avaliação do vereador Lucas de Brito (PV). O parlamentar acredita que a gestão dos presídios poderia ter melhores resultados a partir da realização de parcerias público-privadas.
“Acredito que o envolvimento da iniciativa privada na construção e na manutenção dos estabelecimentos prisionais traria mais benefícios aos cidadãos e aos próprios apenados, que, em sua maioria, não saem prontos para a reintegração na sociedade”, avaliou Lucas. Ele lembrou a experiência dos Centros de Reintegração Social da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), uma entidade civil sem fins lucrativos que tem como missão recuperar o preso, proteger a sociedade, socorrer as vítimas e promover a justiça restaurativa.
O vereador destacou que a iniciativa foi umas das vencedoras do Prêmio Empreendedor Social da Folha de São Paulo em 2017, mesmo ano em que ele e a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) estiveram na premiação por conta do aplicativo “Mudamos” adotado pela Casa a partir da Lei n° 13.041/15, de autoria do parlamentar.
Lucas de Brito ainda lamentou a fuga do PB1 e lembrou o aumento da sensação de insegurança entre os paraibanos. Ele citou reportagens na imprensa que trazem dados sobre o deficit de agentes de segurança pública em todo o Estado. “Segundo informações do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (SINDSEAP-PB), divulgada em portais, o deficit de pessoal na área em todo o estado é de 2,3 mil, o que reforça a fragilidade dessa gestão”, criticou