A população do Vale do Piancó recebeu uma excelente notícia na noite desta segunda-feira (13), durante o primeiro debate entre os candidatos ao Governo do Estado nas eleições deste ano. O candidato do PSB, João Azevêdo, revelou, no confronto da TV Arapuan, que se o Governo Federal não garantir a execução do terceiro eixo da transposição do Rio São Francisco para região, ele fará a obra com recursos próprios do Tesouro Estadual.
João lembrou que o terceiro eixo da transposição é uma proposta da gestão do PSB, que foi levada ao Governo Federal, e garante a entrada das águas do São Francisco pelo rio Piancó, até o sistema Coremas-Mãe D’água, beneficiando uma população estimada em 300 mil paraibanos, e garantindo a chegada da água para 18 municípios do Vale do Piancó, Vale do Sabugi, chegando até as várzeas de Sousa, por meio do Canal da Redenção.
“É preciso que tenhamos um olhar diferenciado para a região do Vale do Piancó, através da terceira entrada da transposição na Paraíba que o governo de Michel Temer negou à Paraíba. Essa ação vai fazer com que o rio Piancó seja perenizado, fazendo com que a gente possa alcançar a segurança hídrica para aquela região”, disse João.
O candidato do PSB justificou como é possível garantir a execução de uma obra tão complexa e com um investimento tão alto, mesmo em tempo de crise. Ele lembrou que o atual governo resgatou a capacidade de investimentos com recursos próprios, citando como exemplo a construção da Adutora TransParaíba, orçada em R$ 300 milhões, que está sendo executada e levará água da transposição para a regiões do Curimataú e Seridó, a partir do açude de Boqueirão.
“O povo da Paraíba pode está certo que vamos levar segurança hídrica para todas as cidades do Estado. Sabemos como fazer, sabemos como elaborar os projetos e sabemos onde estão os recursos. Se por acaso, o Governo Federal não garantir a execução desta obra (terceira entrada da transposição), a Paraíba fará, o governo do Estado fará, eu farei essa obra”, afirmou.
João explicou que segurança hídrica se trata de garantir para cada cidade a quantidade e a qualidade da água que a população necessita para os diversos usos. “A prioridade é garantir água para o consumo humano, na sequência, a dessedentação animal e, por fim, para irrigação. A irrigação, inclusive, tem que ser feita com as águas residuais das nossas barragens e não com as águas da transposição”, discorreu.