De região esquecida para ser uma das prioridades do Governo do Estado. É nesta perspectiva que a gestão do PSB resgatou a dignidade e incentivou o desenvolvimento do Cariri paraibano nos últimos sete anos e meio. O pré-candidato a governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), destacou durante entrevista à Rádio Cidade Sumé, na tarde desta sexta-feira (27), os mais de R$ 400 milhões em investimentos feitos pelo Governo do Estado, garantindo o desenvolvimento socioeconômico da região.
Diferentemente das gestões anteriores, o Cariri saiu completamente do isolamento e é uma das regiões mais beneficiadas com o programa Caminhos da Paraíba, que tirou, ao todo, 54 municípios paraibanos do isolamento. De acordo com João Azevêdo, com a infraestrutura rodoviária resolvida, os desafios para melhorar o desempenho do Cariri serão outros.
“A nossa meta de governo é buscar desenvolvimento regional; é a saída para a Paraíba. Não tem lógica nenhuma que o cidadão que nasça em Sumé obrigatoriamente tenha que sair da cidade para disputar o mercado de trabalho nas grandes cidades. Se aqui for oferecido a ele as condições para sua sobrevivência, de ter sua família e emprego, certamente este cidadão permanecerá aqui. É isto que nós vamos buscar e nós faremos potencializando o que há de mais importante economicamente dentro de cada região”, explicou o pré-candidato socialista.
Apesar da resolução do isolamento rodoviário no Estado, João destacou ações importantes que precisam ser implantadas no Cariri paraibano neste setor. “Aqui no Cariri, especificamente, você tem uma estrada de Livramento para São José dos Cordeiros que eu acho que tem que fechar para facilitar o acesso ao Sertão. Se tem uma estrada de Juazeirinho para Santo André que vai evitar que o cidadão que vem do Sertão para cá, tenha que ir para a Praça do Meio do Mundo, reduzindo 70 quilômetros de viagem. Não são mais estradas para tirar do isolamento, mas que nós entendemos a importância das estradas para reduzir distâncias, aproximar paraibanos e paraibanas”, explanou.
Produção de energia na Paraíba já é realidade
O caminho para o desenvolvimento regional já foi planejado e está sendo executado na gestão do PSB. João Azevêdo afirmou que, para além da infraestrutura rodoviária resolvida, também foi facilitada a produção de energia na Paraíba. “Nós temos solo e vento em abundância e foi verificado que na Paraíba, a produção de energia eólica não se daria somente no Litoral e que poderia ser e já é interiorizada na Serra de Santa Luzia, no Parque Canoas, que gera 90 megawatts e que foi leiloado agora, e mais 400 megawatts será produzido na serra de Teixeira. Tem uma usina termosolar que está sendo feita em Coremas e outra próximo de Juazeirinho”, disse.
Com a manutenção de investimentos para a produção de energia eólica, a Paraíba só tem a crescer. De acordo com João, isto continuará sendo prioridade a partir de janeiro de 2019. “A Paraíba poderá receber mais de R$ 10 bilhões para geração de energia. Para isso, precisava de uma linha de transmissão para distribuir essa energia. E nós viabilizamos essa linha, que está sendo feita agora, saindo de Milagres, no Ceará, e passará por Cajazeiras, Santa Luzia até chegar a Campina Grande. E de Campina até João Pessoa, foi licitada recentemente também a continuidade desta linha. Nós queremos avançar cada vez mais”, afirmou.
Segurança hídrica
Além de estradas e energia, se faz necessário e urgente a resolução da segurança hídrica para todos os 223 municípios paraibanos e essa, também é, uma das prioridades de João. “A tão sonhada segurança hídrica para todos os municípios é um compromisso nosso. Isso é possível fazer, nós sabemos como fazer e vamos fazer. A Paraíba tem sido beneficiada com a chegada das águas do Eixo Leste do Rio São Francisco para levar água até Boqueirão”, enfatizou.
“É preciso manter os investimentos em recursos hídricos, como nós fizemos ao longo dos últimos sete anos, sendo mais de R$ 3 bilhões voltados para esta área, em um programa de 1,5 mil quilômetros de adutoras implantadas neste Estado. Se mantivermos esse ritmo, vamos contemplar a construção de várias outras adutoras que ainda faltam”, destacou.