“Se tem uma pessoa que não pode falar em ingratidão, é Eliza”. A declaração é do suplente de vereador Marmuthe Cavalcanti (PSD), que entrou em contato com o Blog do Anderson Soares, nesta quinta-feira (7), para esclarecer ação movida contra a vereadora, por infidelidade partidária.
Marmute explicou que a ação foi movida pelo Ministério Público Eleitoral, através do procurador do Trabalho, Eduardo Varandas, pedindo a cassação do mandato de Eliza e a posse do suplente do PSDB, já que a vereadora era filiada ao partido. Segundo Cavalcanti, para resguardar o seu direito como suplente da coligação foi orientado pelos advogados a entrar com reparo jurídico.
O vereador destacou a correção com Eliza e ressaltou que ela é ingrata e incorreta: “Eliza quebrou acordo comigo. Eu quem articulei com Romero para ela assumir a vaga na Assembleia. O acordo era quando ela deixasse a assembleia, eu ficaria na Câmara por mais quatro meses e ela quebrou o acordo”, revelou.
Ele ainda disparou: “Me chamaram para uma reunião na casa de Aguinaldo e colocaram como condição para voltar à Câmara, eu votar em Aguinaldo, Daniela, Eliza e me filiar ao PP. Aí, disse que era exigir demais. Mesmo assim, fiquei aguardado e eles me enrolando. No almoço com o prefeito ainda conversei com Eliza, mas ela não deu nenhuma posição. Fui informado da ação do MPE contra ela e fui apenas resguardar meu direito de assumir como suplente”, disse.
Ele negou qualquer tipo de deslealdade com Eliza, pelo contrário, ressaltou que a vereadora é quem foi incorreta com Romero e com o PSDB: “Ela foi beneficiado por Romero e deixou o PSDB sem sequer informar a Romero. O prefeito soube pela imprensa. Ela não pode falar de ingratidão ou pagar bem com o mal porque traiu Romero. Se eu quisesse cassar o mandato dela, tinha feito no momento em que quebrou o acordo e não fiz”, concluiu.