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Eliza comemora decisão que derrubou obrigatoriedade de cartazes sobre “discriminação sexual”

A vereadora Eliza Virgínia (PSDB) comemorou a decisão da juíza 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, Flávia da Costa Lins Cavalcanti, concedeu tutela de urgência, nessa terça-feira (26), determinando que o Estado se abstenha de aplicar qualquer sanção aos autores da Ação de Obrigação de Fazer pela não aplicação das Leis nº 7.309/2003 e nº 10.895/2017. Esta última obriga os estabelecimentos comerciais e órgãos públicos da Administração Direta e Indireta, sediados no Estado da Paraíba, a afixarem cartazes contendo a seguinte afirmação: “Discriminação por orientação sexual é ilegal e acarreta multa, Lei estadual nº 7.309/2003 e Decreto nº 2760/2006.”

A juíza Flávia Cavalcanti afirmou que, sopesando os valores trazidos à apreciação, entende-se que deve prevalecer os interesses da maioria, que não pode ver tolhida a sua liberdade para atender parcela da sociedade. “Apesar de sofrer com a discriminação que realmente existe, não são as únicas vítimas de tais atos criminosos, os quais se originam no preconceito de cor, idade, origem, entre outros, e, nem por isso, em relação às ditas vítimas, se pode exigir igualmente a afixação do respectivo cartaz, reproduzindo o teor da lei que criminaliza ditas condutas”, enfatizou.

Com isso, a magistrada afirmou estarem presentes os requisitos necessários à concessão da tutela de urgência, estando a plausabilidade do direito demonstrada, bem como o perigo da demora, “na medida em que o constrangimento/prejuízos causados aos estabelecimentos obrigados a afixar a placa em tela é diário e aumenta com o passar do tempo.

Eliza afirmou que a decisão da justiça mostra aue ela tinha razão sobre a insconstitucionalidade da lei, já que a Assembleia Legislativa da Paraíba não pode legislar sobre direito civil, direito trabalhista. Segundo a parlamentar,  lei deve servir a todo cidadão e não apenas a grupos. “A Assemblei errou ao fazer e aprovar uma lei dessa. São leis inconstitucionais, tanto a do cartaz quanto a da multa. O Ministério Público gastou dinheiro com publicidade de uma legislação inscontitucional, forçando as pessoas a errarem”, disse.

 

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