O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, apresentou, no início da tarde desta terça-feira (5), a Villa Sanhauá aos vereadores de sua bancada na Câmara Municipal de João Pessoa. O projeto, que consiste na recuperação de oito casarões antigos da Rua João Suassuna para transformá-los em 17 apartamentos, seis estabelecimentos comerciais e a Casa do Empreendedor de João Pessoa, com o objetivo de fomentar a atividade cultural e também tornar o espaço um polo turístico e econômico, será entregue ainda neste mês pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). Ele faz parte da iniciativa da atual gestão de trazer vida nova ao Centro Histórico da Capital e espaços como a Nova Lagoa, Hotel Globo, Casa da Pólvora, Pavilhão do Chá, entre outros espaços, já revitalizados desde 2013.
“Nos próximos dias, estaremos fazendo a entrega da Villa Sanhauá, um projeto muito aguardado pelo povo de João Pessoa, mas que até agora não tinha saído do papel ou discurso. Colocamos este projeto em prática, iniciamos as obras e hoje a Villa Sanhauá está praticamente pronta, faltando apenas alguns detalhes. Nossa gestão acredita no potencial turístico de João Pessoa, está dando uma cara nova ao Centro Histórico, antes abandonado, e com mais este projeto e unindo os vereadores e setor produtivo, poderemos intensificar as ações nesta região, para torná-la de fato, um polo turístico, econômico e cultural muito forte de nossa cidade”, destacou o prefeito Luciano Cartaxo.
O presidente da Câmara Municipal, Marcus Vinícius, afirmou que a atual gestão, iniciada em 2013, se destaca como uma das mais exitosas no cuidado com o Centro Histórico. “Esse é um compromisso de João Pessoa, temos tido este debate também na Casa, os vereadores trazem este tema para o debate, pois, cuidando do Centro Histórico, a gente resgata a história de nossa cidade. E o prefeito Luciano Cartaxo, sem dúvida, um dos maiores prefeitos desta cidade para o Centro Histórico, visto todos os equipamentos que ele já conseguiu resgatar, está tornando este sonho antigo em realidade. Um imóvel como este sendo recuperado nos deixa encantados”, afirmou.
O líder do governo na Câmara, vereador Milanez Neto, parabenizou Luciano Cartaxo e destacou diversas obras já entregues nos últimos seis anos. “Luciano está deixando de lado o discurso de várias gestões anteriores para fazer a prática. Ele foi o prefeito que investiu e valorizou o Centro Histórico com diversas obras, como a Praça da Pedra, Praça João Pessoa e Praça da Independência, além da reforma da Bica, do Hotel Globo, do Conventinho, que será a primeira biblioteca municipal, e os casarões, que já tinham sido falados por diversos gestores, mas foi ele quem colocou em ação para retomar a vida nesta região. Teremos um espaço destinado a artistas que virão para cá morar, cuidar e ajudar a preservar junto com Luciano, que continua reafirmando o compromisso com a história e cidade de João Pessoa”.
Também participaram da visita, os vereadores Dinho, Marmuthe Cavalcanti, Helena Holanda, João Corujinha, Thiago Lucena, Damásio Franca Neto, Carlão, Professor Gabriel, Eliza Virgínia. Além deles, estiveram presentes a secretária de Habitação Social, Sachenka da Hora, e o secretário-adjunto, André Coelho.
Moradores Os moradores, que assinaram o termo de cessão dos 17 apartamentos e os seis comerciantes, que assinaram os termos de permissão para uso comercial do primeiro piso dos oito casarões, passaram por um rigoroso processo de seleção comandado por uma comissão constituída para este fim, através de um edital lançado e amplamente divulgado pela PMJP. Dentre os critérios para participar da seleção, estava a necessidade de serem pessoas ligadas às artes plásticas, teatro, música e turismo, por exemplo.
No primeiro piso dedicado aos estabelecimentos comerciais, irão funcionar a Casa do Samba JP, comandada pelo sambista Preto Neto, que durante a semana oferecerá aulas de música e dança e, nos finais de semana, acontecerão rodas de samba e gafieira; o restaurante Vila do Porto, duas galerias de artes, um estúdio de fotografia e o Grupo Cultural Pé de Elefante. No segundo piso, estão instaladas as 17 habitações, de onde poderão surgir novos ativos culturais criados pelos artistas que foram selecionados para ocupar as moradias. A cessão de direito real de uso onerosa será de 20 anos, podendo ser prorrogada. Já a permissão das unidades comerciais será de um ano, também prorrogável.