Se depender dos aliados do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, o Partido Progressista vai permanecer no campo político que caminha desde 2012, ou seja, no projeto político do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV). Essa é a opinião da maioria dos progressitas consultados por Aguinaldo.
Eles argumentam que seria muito ruim para o partido uma mudança radical de discurso em relação ao Governo do Estado, sobretudo, para os eleitores campinenenses, reduto da família Ribeiro. O partido já é parceiro da gestão municipal, com perspectiva de aumentar os espaços no governo e com possibilidade de formar uma chapa competitiva, capaz de eleger uma boa quantidade de deputados.
Dentre os defensores da tese estão a vereadora Eliza Virgínia, Edjane Panta, esposa do prefeito de Santa Rita, Emerson Panta, o ex-deputado federal, Domiciano Cabral, o ex-prefeito Tarcísio Marcelo, irmão do ex-presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo e aliados do deputado Galego Souza tem pressionado o parlamentar a acompanhar a tendência da maioria.
Apesar dos apelos, a palavra final é de Aguinaldo, que calcula os prós e contra de cada aliança e estuda a melhor coligação possível para eleger o maior número de aliados, já que a vaga na chapa majoritária já foi oferecida pelos três principas pré-candidatos. Pragmático, o PP deve fazer muitas projeções matemáticas para evitar cálculos errados em outubro.