A briga pela poder na cidade de Bayeux parece não ter fim. Depois de assumir interinamente o comando da cidade, o prefeito Amauri Batista, o Noquinha (PSL) e o seu grupo político já estudam, dia e noite, estratégias de permanência no poder.
A engenharia política mais nova é o retorno de Noquinha à Câmara Municipal para tentar anular a eleição do segundo biênio, no qual elegeu vereador Jefferson Kita (PSB) para presidência.
A tese do interino é de que Berg Lima não retornará mais à prefeitura, seja por decisão da justiça ou cassação. Por isso, precisa garantir viabilidade jurídica para se manter no comando de Bayeux e a reeleição como presidente da Câmara é o caminho.
Para efetivar o plano, é necessário tirar duas peças do caminho: Berg e Kita. Nos bastidores, o grupo trabalha com a hipótese de condenação de Berg no Tribunal de Justiça até o final do ano, porém, se não ocorrer no próximo ano, Kita é quem assume a prefeirura.
Caso tire licença da prefeitura para retornar ao comando do legislativo, quem assume os destinos de Bayeux é o atual presidente da Câmara, Adriano do Táxi. A instabilidade política, jurídica e administrativa pode paralisar a cidade durante os quatros anos.
