O projeto Villa Sanhauá faz parte da série de obras que já modificaram o perfil do Centro Histórico de João Pessoa, tornando o espaço novamente ocupado pela população em atividades de entretenimento, esporte, cultura e lazer. Esse modelo de requalificação urbanística inspirou professores e alunos de universidades da Paraíba e Pernambuco a agendarem visitas técnicas para conhecer o projeto.
Esta semana, professores e alunos dos Cursos de Arquitetura e Engenharia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Unipê, Engenharia do Iesp e Curso de Técnico em Edificações da Unepi terão a oportunidade de acompanhar o trabalho realizado pela Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Habitação (Semhab).
No ano passado, equipe formada pelo professor Jorge Eduardo Lucena Tinoco e alunos do Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada (Ceci) do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), acompanharam o trabalho de requalificação.
Na ocasião, o professor Jorge Eduardo destacou que “a Prefeitura Municipal de João Pessoa está de parabéns por implantar um projeto de requalificação e restauração, preservando o patrimônio cultural da cidade”.
Política habitacional De acordo com a secretária de Habitação, Sachenka Da Hora, desde o início da gestão, em 2013, o prefeito Luciano Cartaxo tem se empenhado para recuperar toda a região central de João Pessoa, levando sustentabilidade para o Centro Histórico da terceira Capital mais antiga do País.
“O Residencial Villa Sanhauá é uma das principais intervenções que a Prefeitura de João Pessoa tem feito no Centro Histórico da Capital. Esse projeto está servindo como modelo para arquitetos, urbanistas, engenheiros daqui e de outras cidades que possuem imóveis tombados e que estão sem uso. É realmente uma iniciativa única na cidade do prefeito Luciano Cartaxo”, frisou a secretária.
Segundo a diretora de Planejamento da Semhab, Glauciene Aquino de Almeida, o projeto foi analisado e autorizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional e Cultural Nacional (Iphan) e Estadual (Iphaep) e respeita todas as normatizações técnicas.
“A equipe da PMJP teve o cuidado de garantir, entre outras coisas, a ventilação e iluminação natural das edificações. Uma das etapas do projeto consistiu no processo arqueológico, no qual foram recolhidos, através de escavações feitas nos casarões, diversos objetos históricos, principalmente em porcelana e cerâmica”, explicou.
Recursos próprios O secretário adjunto da pasta, André Coelho, reitera que todo o projeto está sendo desenvolvido com recursos próprios. “Todo o projeto, vanguardista no Brasil, foi inteiramente elaborado por técnicos da Secretaria de Habitação Social e está sendo desenvolvido com recursos próprios da administração municipal, orçado em R$ 4.211.934,00”, disse.
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