O ano de 2018 para o PSB começou pior do que terminou 2017. No final do ano passado, uma má notícia assolou o Jardim Girassol: os numeros apontavam o candidato socialista na última colocação em João Pessoa, atrás até de Lígia Feliciano, que não dispõe da estrutura governamental para expor e fortalecer a imagem dela.
O números já começam a refletir no esvaziamento do projeto político do PSB com a saída do PR de Wellington Roberto gestão estadual e, consequentemente, o afastamento do arco de aliança do grupo socialista. Outro partido de envergadura também deve seguir a mesma direção nos proximoa dias. Um mal presságio.
Por mais que o governador se esforce para manter o “governo vivo” com a inteligente tática de que ficará até o último dia do mandato no cargo, as “raposas políticas” já estão percebendo que o discurso não passa de blefe. Ninguém pede para sair de um governo com perspectiva de poder. “Agora, é cada um por si”, disse um governista ao Blog.
Ao trabalhar para dividir a oposição, estimulando a candidatura de José Maranhão (MDB), o PSB anulou a pré-candidatura de João Azevedo, patrocinando, indiretamente, a polarização entre Cartaxo e Maranhão. O erro estratégico pode sucumbir os planos do PSB continuar governando o estado, ficando refém de outros personagens políticos.