O senador Cássio Cunha Lima (PSB) fez uma explanação serena ao Blog do Anderson Soares, sobre o processo eleitoral de 2018. O tucano traz uma visão peculiar sobre o conceito de unidade das oposições e faz uma leitura da geopolítica da Paraíba para enfatizar que o resultado das eleições de 2016 colocou a oposião ao Governo do Estado, no comando de mais de 70% dos municípios paraibanos. Das 10 maiores cidades, o PSDB governa sete.
Para ele, mais importante que ter apenas uma única candidatura da Frente das Oposições, é fundamental ter a unidade das duas cidades que, nos últimos anos, decidiram as eleições no estado: João Pessoa e Campina Grande. Cássio fez uma análise geopolítica para endossar a tese. Segundo ele, há uma polarização de forças no sertão e outras regiões do estado e a história mostra que quem ganha nas áreas polarizadas por João Pessoa e Campina Grande, vence as eleições.
Cássio acredita que a união entre Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues é receita imbatível para vitória já que além da capital, Santa Rita, Bayeux e Cabedelo são governadas por oposicionistas. Somando a força dele e de Romero no Compartimento da Borborema, o resultado é previsível. Cássio ressaltou que as administrações nas duas cidades são muito bem avaliadas, o que certamente trará um resultado promissor no pleito de outubro. O senador aposta no diálogo e maturidade das duas lideranças para escolha do nome.
O tucano elenca os critérios para escolha do candidato: pesquisa eleitoral e capacidade de articulação política, força partidária. Nesse critério, o prefeito de João Pessoa leva vantagem. Apesar do prefeito de Campina Grande defender a escolha só em abril, Cássio garantiu que até o início de março, a decisão será tomada, para que se comece a construir a plataforma de governo. Nos bastidores, comentam-se que a chapa construída ficaria com Luciano candidato a governador, a esposa de Romero indicada para vice ou outro espaço na majoritária, além de Lira e Cássio disputando a reeleição.
