O governador Ricardo Coutinho (PSB) disse nesta sexta-feira (10), durante entrevista ao Rádio Verdade, da Arapuan FM, que a decisão do conselheiro Fernando Catão de suspender o programa de crédito Empreender Tem motivação política. Ricardo alegou que o conselheiro justificou a decisão alegando falta de transparência e efetividade, no entanto, não aponta as falhas.
“Vejo militância política na decisão do conselheiro Catão. Ele não aponta as falhas no tocante aos quesitos de transparência e efetividade que usou como argumento para suspender o empreender. Se apresentasse, a gente corrigia. É assim que se faz. É preciso ter imparcialidade. A decisão não tem conteúdo e vem para criminalizar o programa, destacou.
Ricardo liga a postura de Catão com a ação que tramita no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba sobre o Empreender. Para ele, a decisão tenta ressuscitar um tema que já está morto. “É para ressuscitar um tema que já está morto. Fui eleito com eleição limpa. Quando suspende o programa, se tenta juntar peça para a ação, isso tá claro. Fui eleito de forma limpa. A Paraíba sabe quem usa a máquina pública e não sou eu”, afirmou.
Em relação a suspensão da Lei Orçamentária Anual (LOA), o governador apresentou dados que apontam o crescimento do duodécimo a cada ano. Em 2017, No Ministério Público, foi executado 97% do que foi orçado. No judiciário, a execução foi de 96% do orçado. Na Assembleia Legislativa foi quase 94% e no executivo, 78%. Ele disse que o Executivo foi quem mais perdeu para atender os demais poderes.
“Falta a compreensão do quadro econômico. O reflexo da crise nos poderes é bem menor do que no Executivo. Os dados mostram que o duodécimo vem crescendo a cada ano e até na crise. Aumentamos tirando do Executivo. Esse esforço não está sendo visto. Fazer orçamento não passa, apenas, pelas nossas vontades e necessidades. Em nenhum ano, o duodécimo foi inferior aos anos anteriores, só que o estado não tem como fazer mágica com o dinheiro, concluiu.
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