O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Euller Chaves, classificou as declarações do deputado João Henrique (DEM), como consequência de uma possível incapacidade mental e disse que a Assembleia Legislativa deveria tratar o caso com mais atenção, afastando o deputado para um acompanhamento psicológico adequado.
“Fiquei surpreso com as declarações vindo do colega João Henrique, pois ele é oficial reformado e conhece bem as leis e regulamentos das instituições militares, portanto é até incoerente pedir para que estes instrumentos legais sejam desrespeitados, mas avaliando melhor a fala, deu para perceber que é fruto da incapacidade mental que o nobre deputado vem apresentando nos últimos meses, o que deve ser visto com preocupação e cuidado por parte da casa de Epitácio Pessoa”, disse.
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Coronel Euller sugeriu que o deputado ocupe a vaga no legislativo para propor leis, o que não vem sendo feito por um bom tempo por parte de João Henrique. “Não peço nem que proponha lei para a segurança pública, que é algo que ele nunca fez, mas pelo menos uma para beneficiar o povo. Ficar só gastando gasolina e recebendo salário sem produzir nada para a sociedade é que é uma injustiça. Um mandato de deputado é algo muito precioso, é uma turmalina valiosa para o povo, então merece ser honrado de tal forma”, completou.
O embate surgiu depois que João Henrique usou a tribuna, nesta terça-feira (7), para sugerir que o coronel fosse preso por supostos excessos com a disciplina militar na corporação, criticando as apurações que vem ocorrendo dentro da PM. Apesar das declarações, a corregedoria da corporação não recebeu nada oficial sobre os questionamentos do deputado, para esclarecer as dúvidas que o parlamentar tenha a respeito das apurações