Líder do manifesto popular que pede novas eleições em Bayeux, o ex-candidato a prefeito do município, Léo Micena, afirmou em entrevista na manhã desta segunda-feira (20) que é prudente e coerente que os vereadores não entrem em recesso parlamentar de fim de ano sem antes concluir os dois processos de cassação abertos contra o prefeito preso Berg Lima e o vice-prefeito gravado e denunciado Luiz Antônio, ambos envolvidos no “escândalo do propinoduto” de Bayeux, flagrados pedindo e recebendo dinheiro de empresários.
Segundo Micena, já se passaram 45 dias da abertura do impeachment de Berg e os prazos de defesa já foram cumpridos e o que a população espera é uma manifestação e um posicionamento do Poder Legislativo que, para ele, terá serenidade e responsabilidade com a cidade.
“Em meio a um estado de ingovernabilidade e crise política aguda não é nada recomendável e prudente que os vereadores tirem férias e a população fique nesse drama e incerteza sem saber qual o futuro da cidade. Creio que a população espera bom senso e compromisso dos parlamentares com a cidade”, afirmou.
Ainda de acordo com Leo Micena, o processo de Luiz Antônio caminha para seus 30 dias e, cumprindo os prazos estabelecidos pela legislação, devemos analisar a possibilidade de colocar simultaneamente em votação o relatório de cassação tanto de Berg como de Luiz.
“O que não podemos é achar que esse escândalo vai ficar por isso mesmo o que tenho certeza que não vai. As provas estão aí, os crimes foram cometidos e a lei prevê cassação do mandato. Dessa forma tenho convicção que os vereadores irão cassar Berg e Luiz e devolver à população a oportunidade de legitimamente é democraticamente escolher um novo gestor através das urnas e assim Bayeux seguir em frente longe da corrupção”, declarou Leo Micena.