O prefeito afastado de Bayeux, Berg Lima (Podemos), não desistiu da ideia de voltar à titularidade do mandato após deixar a cadeia. De dentro da prisão, ele lidera um movimento contra a sua cassação.
Berg acionou ex-secretários e coordenadores de sua gestão para liderarem o protesto. Na ininência de deixarem os cargos no atual governo, Berg prometeu reimpossá-los ao assumir o cargo.
O movimento é liderado pelo vigilante Joselito Mendonça, aquele que recebia supersalário de R$ 8 mil. Ele está convocando a população para ir às ruas protestar contra a cassação do prefeito.
Na tarde desta segunda-feira (17), a Câmara Municipal de Bayeux se reúne para decidir se aceita ou não o pedido de cassação de Berg Lima. O pedido foi feito pelo vereador Adriano Martins (PMDB), na sexta-feira (14).
Na Câmara, grande parte dos vereadores ainda não se manifestaram sobre a cassação. Dos 17 parlamentares, apenas três já anunciaram, publicamente, que votam pela cassação.
O prefeito afastado foi flagado recebendo propina de um empresário da cidade para liberação de pagamentos atrasados. Ele está preso no 5° BPM, no Valentina, e agurda o relaxamento da prisão.