Sacudiu o noticiário político a tese defendida pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), de que o governador Ricardo Coutinho (PSB) deve permanecer no cargo para eleger o sucessor e se tornar um “super secretário” no futuro governo.
Não se sabe se a ideia saiu da cabeça de Galdino ou é uma intenção do próprio governador. Disposição para isso, Ricardo já demonstrou. É o que vem tentando fazer desde 2008, quando escolheu Luciano Agra para vice, prevendo a candidatura ao Governo.
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A experiência foi traumática. Agra não aceitou as pressões, interferências e rompeu com Ricardo. O intento de RC de se tornar o primeiro-ministro de João Pessoa foi rejeitada quando tentou eleger Estela Bezerra em 2012 e João Azevedo em 2016.
O “projeto” vendido no guia eleitoral, tendo RC como garoto propaganda foi majoritariamente rejeitado pelos pessoenses. A população reconhece no socialista um grande gestor, mas não concebe a tentativa de eleger “ventrílocos” para Ricardo manipular.
Além disso, é um sinal claro de que o grupo político do governador não tem pessoas à altura para tocar o projeto adiante, já que pela tese de Galdino, só Ricardo seria capaz de dar continuidade às politicas idealizadas e implantadas por ele. Um terceiro mandato vias indiretas. Exemplo nada republicano.