O deputado estadual João Henrique (DEM), criticou a quebra de acordo realizada por parte de colegas parlamentares, após a publicação do Diário do Poder Legislativo da Paraíba, nesta quinta-feira (2), que mostra a formação de duas comissões permanentes da Casa, entre elas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que será presidida pela deputada socialista Estela Bezerra (PSB).
O parlamentar lamentou ter ficado de fora da CCJ, a mais importante da Casa, e revelou que havia um compromisso formal firmado com o ex-presidente da Assembleia, Adriano Galdino (PSB) e, o atual, Gervásio Maia (PSB), para que ele integrasse a Comissão e a presidisse no segundo biênio. Para tanto, ele que foi vice-presidente na gestão de Galdino, abriu mão de fazer parte da mesa diretora sob a presidência de Gervasinho. Porém, o que prevaleceu foi uma quebra de compromisso que revoltou o democrata.
“Houve quebra de compromisso dos meus pares que não honraram o acordo firmado há dois anos. Também houve a interferência do presidente do meu partido, o ex-senador Efraim Morais. Essa manobra feita sem meu conhecimento, indicou através de documento oficial o suplemente Raoni Mendes para compor a Comissão. Isso tudo foi preparado na maldade, ajeitado antecipadamente para que tudo pudesse me prejudicar e houvesse justificativa para a falta de compromisso. Mas, lutei e não obtive êxito. A falta de compromisso de outros, vergonhosamente, foi mais forte. Porém, os homens passam e as instituições ficam”, afirmou o deputado João Henrique.
O deputado ressaltou que as indicações para as comissões devem ser feitas pelos deputados, no âmbito da ALPB. “Eu não sei por que houve essa interferência externa de um presidente de partido. O pior é que a Casa recebeu oficialmente esse documento totalmente irregular. Não deu pra compreender. Mas, nada melhor do que dois dias e uma noite no meio”, disse.
O democrata Raoni Mendes (DEM) é o terceiro suplente da coligação e assume atualmente a cadeira do segundo suplente, Arthur Cunha Lima (PRTB), que está licenciado.