A vereadora Raíssa Lacerda (PSD) revelou ao Blog do Anderson Soares que já tem 16 das 11 assinaturas exigidas para instalação da CPI do Fio Preto na Câmara Municipal de João Pessoa, que vai investigar denúncias de cobranças irregulares por parte da Energisa.
Segundo a denúncia, funcionários da energisa eram orientados a desviar a energia dos consumidores, conhecido como “gato” e cobravam R$ 7mil de multa. Raíssa quer uma CPI conjunta com a assembleia Legislativa para investigar o caso.
“A denúncia é muito grave. Estou procurando deputados para nós dar apoio. Acho que temos que instaurar uma CPI nas duas casas porque tem mais peso. Começamos aqui as denúncias contra a telefonia móvel, levamos esse debate para Assembleia Legislativa, convocamos a Câmara Federal e não terminou em pizza. Queremos fazer a mesma coisa”, afirmou.
De acordo com a vereadora, um consumidor em João Pessoa morreu em consequência das acusações da Energisa. Ele desenvolveu depressão e não conseguiu superar. Raíssa vai exigir da empresa o pagamento de danos morais à família da vítima.
“Eu queria que a imprensa soubesse que tem um cidadão deficiente visual, com o nome de Faustão, do Alto do Mateus, que foi acusado do gato. Logo após a denúncia e o constrangimento de ter a polícia em sua porta, ele entrou em depressão e veio a óbito. Isso gera danos morais”, afirmou.
Ao assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a parlamentar acredita que a Energisa assumiu a culpa das denúncias. Ela revelou que 326 pessoas já foram indenizadas pela empresa. Segundo Raíssa, Helton Renê (PCdoB) ou Lucas de Brito (PSL) deve ser o relator da CPI