O prefeito de Bayeux Berg Lima suspendeu na manhã de hoje (4), o atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da cidade. Segundo o prefeito, a unidade não tem condições de funcionar. “Seria uma grande irresponsabilidade da gente, enquanto gestor, fornecer atendimento ao público sem a mínima estrutura para receber os pacientes”.
A diretora da UPA, Ludmila Cardoso, disse que a situação é tão crítica que até o atendimento de baixa complexidade fica comprometido. “Um simples analgésico como buscopan, que é básico em qualquer posto de saúde, nós não temos aqui na UPA, imagina se um paciente chegar com uma parada cardiorrespiratória, o que vamos fazer?”, relatou.
De acordo com o secretário de saúde de Bayeux, Jordane Reis, o processo de transição das gestões não aconteceu, o que dificultou identificar, de forma antecipada, os problemas da UPA. “A transição das pastas, que é uma coisa saudável, ainda mais em se tratando da saúde de uma cidade, não houve. Nós fomos impedidos de entrar na UPA”, disse.
Segundo o secretário, abrir as portas da Unidade, nessa situação seria irresponsável. “É um crime a gente atender a população nessa situação. Não temos a menor condição de funcionar nem como PSF, imagina como uma UPA, que o atendimento é de uma maior complexidade”, disse.
A Secretaria de Saúde só pretende normalizar a situação da UPA após levantar toda a situação da Unidade, até lá ela segue fechada para o atendimento.