O candidato a prefeito pelo PPS em Campina Grande, Artur Bolinha Almeida, divulgou uma nota incisiva, ontem (14), a respeito da violência praticada contra o seu companheiro de chapa, médico Jairo Sales.
Bolinha lamantou a crescente escalada desebfreada da onda de violência no estado. Segundo ele, o medo é uma realidade da população campinense.
Leia o documento, na íntegra.
“Em pleno Dia dos Pais, mais uma família de Campina Grande foi atingida pela violência que tem assombrado a nossa cidade. O amigo, pai querido, cidadão respeitado, médico estimado e vice em nossa chapa, Dr. Jairo Sales, foi ferido com um tiro na perna na porta de casa, no Conjunto dos Professores. Graças a Deus, ele está fisicamente bem e se restabelecerá por completo. Ao Dr. Jairo Sales e a toda sua família, nossa solidariedade, assim como nosso agradecimento a Deus por ter resguardado a vida do nosso amigo.
Infelizmente, porém, esse é apenas mais um episódio no cotidiano de uma escalada de violência desenfreada como Campina Grande jamais viu. O medo não é uma sensação em nossa cidade, é uma realidade. Os campinenses têm sido afrontados pela criminalidade e clamam por providências; a imprensa diuturnamente dá eco ao clamor da população; a sociedade civil, através de suas entidades representativas, clama por providências. Não é admissível que o Governo do Estado ignore esse clamor ou, tampouco, que reaja com ilações e acusações, ao invés de com providências.
A criminalidade fora de controle tem provocado inúmeros efeitos danosos no cotidiano das pessoas, dos profissionais, das entidades, das empresas. E não se pode conceber que uma cidade inteira torne-se prisioneira do medo. Campina Grande exige uma posição clara, firme, proativa por parte das autoridades da segurança pública, e não apenas retórica, discurso político ou a exposição de números que não refletem a realidade cotidiana.
Sendo assim, ao tempo em que mais uma vez manifestamos nossa solidariedade ao Dr. Jairo Sales e família, juntamos a nossa voz às vozes de todos os campinenses, num pedido urgente de socorro e na exigência por providências urgentes e efetivas, porque o medo, afinal, não poderá nos vencer”.
Artur Bolinha