O PMDB ainda é o partido com maior número de prefeitos, vereadores, deputados federais e senadores, entretanto, está perdendo força e prestígio, a julgar pela participação no governo estadual.
Fiel da balança em 2014, me surpreendeu saber que a legenda possui apenas trinta cargos no Governo do Estado. Conhecido pelo fisiologismo, na gestão Ricardo Coutinho, o PMDB tem perdido a fome por ocupações.
Das indicações, apenas um cargo de primeiro escalão, Secretaria de Turismo e na maioria, Direção de Autarquias. Muito pouco para história, tamanho e importância do partido na reeleição de Ricardo Coutinho. Comportamento diferente adotado pela sigla em nível nacional com Dilma Roussef. Eram sete Ministérios, entre eles, o da Saúde.
Não que aprove o fisiologismo criminoso em que os partidos colocam a faca no pescoço dos aliados, numa fome insaciável por indicações. Mas também não concordo com auxiliares do governo “passando na cara” do PMDB a ocupação em espaços da gestão, como se fossem áreas estratégicas do Executivo. Passa longe.
Venhamos e convenhamos, conheço vereadores de João Pessoa que tem infinitamente mais indicações na Prefeitura da capital do que as do PMDB. Mas assim como em qualquer área de nossa vida, temos o tamanho ou prestígio que acreditamos ou aceitamos ter. Talvez, só agora, os peemedebistas estejam despertando para a realidades dos fatos.