A saída mais honrosa e altiva para a presidente Dilma Roussef (PT), neste momento, seria a renúncia ao cargo que ocupa. A presidente perdeu todo tipo de apoio e perspectiva de permanência no poder.
A população brasileira demonstrou que não tolera e não confia mais no comando da petista à frente dos destinos da nação. A insatisfação foi demonstrada nas ruas neste domingo (13), de Norte a Sul do Brasil, com recorde de manifestantes nas principias cidades brasileiras.
São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Alagoas , Vitória, fortaleza, Curitiba, Belém e até João Pessoa registraram as maiores manifestações, contra o governo do PT. Os protestos extrapolaram as fronteiras. Até nos EUA e Europa, brasileiros foram às ruas pedir a saída de Dilma.
Sem apoio popular, sem apoio da classe empresarial (que já emitiu nota no início do ano, através da FIEP/SP, favorável ao impeachment) e principalmente da classe política, não resta outra alternativa para presidente, senão a renúncia.
Ontem (12), o maior partido do Brasil, PMDB, deu um prazo de trinta dias para anunciar o óbvio ululante, que é a oficialização da saída do governo.
Diante de tanta fragilidade e sem nenhuma capacidade de reação – até porque o cenário só tende a se agravar com o decorrer da Operação Lava Jato – a saída mais digna para Dilma, é renunciar ao cargo.
A presidenta daria um grande exemplo de brasilidade, demonstrando que os interesses da nação estão acima de qualquer vaidade pessoal ou proselitismo político.