O líder do prefeito na Câmara de João Pessoa , Marco Antônio (PPS) minimizou a assinatura de cinco vereadores da base do governo para instalação da CPI da Lagoa, que pretende investigar os gastos de R$ 10 milhões com a retirada de entulhos do Parque Solo de Lucena.
Ele disse que os vereadores estão exercendo a prerrogativa de fiscalizar o Poder Executivo e que os parlamentares têm autonomia para votar atuar de acordo com a consciência de cada um. No entanto, agendou uma reunião com a bancada para alinhar o posicionamento.
“Estou marcando uma reunião para saber quem somos, porque se agente é de uma bancada temos que agir de forma combinada e conversada. Até para divergir, tem que ser dentro da bancada e caso sejamos voto vencido ou vencedor, a gente leva essa decisão para fora. Isso não houve”, adiantou.
Marco Antônio disse que se fosse ele que assinasse a CPI contrário a uma orientação da base do prefeito, seria o primeiro a anunciar rompimento.
“Vamos ter essa conversa entre a bancada e o prefeito, mas se fosse o vereador Marco Antônio que assinasse uma CPI eleitoreira, como é essa num ano eleitora, já estaria dando adeus à bancada do prefeito”, concluiu