Na ofensiva para levar Hugo Motta (PB) à liderança do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha adotou nova abordagem para derrotar o candidato do Planalto, Leonardo Picciani (RJ).
No lugar de somente pedir votos para eleger seu afilhado político, o presidente da Casa pede votos para si mesmo.
“É como se fosse votar em mim”, tem dito ele em conversas reservadas. Nos diálogos, costuma acrescentar: “Hugo unifica o partido e não tem qualquer compromisso de ficar contra o governo”.
Cunha tenta, de um lado, furar a resistência de governistas à candidatura de Motta e, de outro, conquistar deputados que não temem a ideia de negar um pedido pessoal do presidente da Câmara.
Fonte: Coluna Painel