Nos últimos dias cresceram os rumores de que a população de Bayeux ficaria sem ônibus, em virtude da perda da concessão da Empresa de Transporte Coletivo Metro, por causa de atraso de salários e dívidas trabalhistas.
O proprietário da empresa, Adalberon Wilson, afastou na manhã desta quarta-feira (27) qualquer possibilidade de deixar de operar na cidade. “Não existe possibilidade de perdermos a concessão da Metro. Até porque não se perde concessão por causa de atraso nos salários”, ressaltou.
No entanto, reconheceu o momento difícil que a Meto vive com atraso dos salários dos funcionários. Ele garantiu que já firmou um acordo com a Delegacia Regional do Trabalho e com DER para regularizar o pagamento dos funcionários até o dia 31 deste mês.
Adalbron afirmou ainda, que está negociando dívidas trabalhistas com 80 funcionários que absorveu na fusão com a empresa Almeida. Ele destacou que o congelamento das tarifas e a concorrência desleal com os alternativos têm gerado dificuldades financeiras.
“A grande quantidade de alternativos tem agravado nossa situação. Estamos com tarifas congeladas há dez anos. É difícil prestar um bom serviço à população porque não temos condições de executar. Pedimos ao DER realinhamento da tarifa e a integralização entre Bayeux e JP, com unificação do preço da passagem”, revelou.