O objetivo, segundo Renê, é pressionar para que os donos de postos baixem os preços.
“Se a Petrobras cumprir com o que prometeu, que é abastecer todo o mercado paraibano, não há justificativa para aumento de preços. A justificativa era que estavam comprando o produto fora de Cabedelo, portanto mais caro por causa de frete e logística”, esclareceu.
O Procon-JP vai atuar, diariamente, com duas equipes. Uma vai fazer o monitoramento e a outra, a fiscalização. Helton chama atenção da população para o aumento do álcool. Os produtores atribuem o aumento do produto à alta do dólar, já que é mais competitivo vender açúcar no exterior do que no comércio interno.
“Por tabela, isso pode aumentar o preço da gasolina, já que 27% da gasolina vem do etanol. Então quando aumenta o álcool, devido a mistura, também aumenta o preço da gasolina. Mas nós estamos fiscalizando. O álcool deveria ser o herói, mas está se tornando o grande vilão”, concluiu. Ele lembrou que os preços praticados em João Pessoa é um dos menores do Brasil, fruto do trabalho do órgão e disse que vai continuar com essa campanha permanente.