Em contato, exclusivo, com o blog após o encontro, Tárcio negou que tenha admitido atraso no pagamento dos salários dos servidores. De acordo com ele, o pagamento do funcionalismo é prioridade na gestão e que o quadro econômico da Paraíba está sendo rigorosamente avaliado.
“O que disse é que o ano é difícil e que diante desse cenário todo cuidado é pouco. Agora, salário é prioridade nessa gestão. A partir daí houve uma série de distorções do que havia dito. Tudo ainda está sendo avaliado”, declarou.
Questionado sobre as decisões após encontro com o governador Ricardo Coutinho, o secretário se limitou a informar que não pode antecipar qualquer resultado. “Não posso adiantar nada ainda. As decisões serão tomadas e anunciadas, pessoalmente, pelo próprio governador”, esclareceu.
Tárcio voltou a destacar que 2016 será um ano preocupante e cada dia só aparecem novos elementos que pioram a situação. “Estamos atravessando a maior crise dos últimos 25 anos e não há sinais de arrefecimento, pelo contrário. Quando olhamos para Brasília, percebemos que estamos longe do desfecho”, ressaltou.
Denúncias do Sindifisco
Em relação às denuncias apresentadas pelo Sindifisco de que o estado gastou R$ 700 milhões com servidores comissionados e codificados em 2015, o auxiliar do governador classificou os dados como irresponsáveis e sem fundamento.
“Se você pegar a folha de pessoal de 2014 e comparar com a de 2015, vai perceber que apesar dos reajustes dados na data base de janeiro, não houve aumento real”, finalizou.